sábado, 29 de novembro de 2008





Agregamos demasiado os homens.
Vivemos submetidos ideal de Sociedade. Pensamos que é em conjunto que conseguimos a felicidade e que só assim os nossos desejos se poderão tornar realidade. Não sendo isto inteiramente mentira, também não será inteiramente verdade. Há coisas em que a sociedade não se deve imiscuir.
Há sítios nele que ele veda ao exterior por considerar que estes representam o seu último reduto de liberdade. Não precisa de razão para o fazer, basta-lhe querer. É aqui que ele decide, neste nicho, que sentido dar à sua vida.
Vai, no entanto, percepcionando umas picadas vindas de fora, como se a Sociedade quisesse a si avocar o direito de escolher esse sentido, perguntando-lhe subtilmente, sedutoramente, como quem não quer a coisa, se ele não quer "delegar-lhe a competência" acabando muitas vezes por hipnotizá-lo e levá-lo a percorrer o caminho que para ele traçou. Há quem viva feliz de olhos fechados. Mas há quem prefira ser leão por um dia a ser uma ovelha durante cem anos. Seja como for, importa que ele tome consciência se quer ser uma ovelha ou um leão.

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