terça-feira, 29 de maio de 2012

stress


























segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Menino...


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

De onde vem toda esta areia?


Acho que nunca tive os pés na terra...
Também tenho de admitir que sempre me forcei a isso!
Que excêntrico, querer ver o mundo ao contrario...
As artes deslocaram-se e deram a volta ao mundo, as coisas mudaram de nome, mas o resultado foi sempre o mesmo...
Quer fosse de cabeça para cima, quer fosse de cabaça para baixo...
As coisas andam sem que demos por isso...
Enquanto não pensamos nelas, elas pensam em nos, e quando nos damos conta ficamos espantados com o caminho que percorreram...
La esta o demónio da especulação, o Homem propõe e o dinheiro dispõe...
Será por isso que tantas coisas nos passam ao lado...?
Que mundo cruel...

Sr.Próprio

domingo, 24 de janeiro de 2010

Cheguei ao meu destino…



Mais uma noite…
Sento-me em frente do meu ecrã transcritor
Mesa desarrumada, mal iluminada, coberta por muralhas de papel,
Pós espessos e teias de bichos indecentes!
Acompanhadas de um cheiro a whisky e a tabaco frio,
Característica sintomática de todo o escritório, do bom escritor!

Combustíveis, que se evolam
E se tornam vapor,
Com a intensificação da Escrita à pagina
do Pensamento ao litro,
do Raciocínio à grama
Dinamizo vários gamas de sentimentos indolores…
Mas para quem?

Vivo constantemente em nevoeiros,
Sou dos que fuma maço à hora.
Escrevo, descrevo inscrevo e reescrevo…
Construindo moldes circundantes de ideias mal elaboradas.
Como as beatas aleatórias que enchem este cinzeiro,
Que tento re-fumar até ao filtro, por falta de ideias.

Dizem-me, por isso, reconstrutor,
Ora de impulsos, hora da criação,
As palavras obedecem-me à letra;
Sou o seu criador,
Exército, zombie sempre ao meu dispor
Mortas ou vivas?
Apenas eu decido…
Porque, para os que não sabem,
Sou o detentor das chaves do céu
E de tudo o eu sinto.

Inspirações temporais
Ora chuva ora sol…
O mês de que gosto mais
É o de Abril…
Adivinhem porquê,

Tenho inúmeros projectos que não me levam a nada
Mórbidos indecentes, por não me darem entrada…
Já nem consigo diluir os vinhos e tintos
Que me aquecem e me consomem,
Falta-me o pão,
Pobre alimento que me sai tão caro!

Já não sou Dono de nada,
Apenas Dono Próprio desta minha
Própria desgraça…
A vida de solitário tem destes inconvenientes.
No entanto, vivo numa encosta perto do céu,
Encadeada por palavras,
Das quais perdi a chave...

Por vezes questiono-me
«Onde andarão elas?
As paletes de meninas que perturbam os meus sonhos?»
Sem dúvida, estórias escritas por mim que tomo como reais…
Alcoolismo ou miopia?
Já nem sei quem ponho na cama,
São apenas realidades abstractas,
Pois vivo só,
Comigo mesmo.

Quero alguém,
Mulheres de preferência.
Frias ainda melhor,
Do stock do armazém, daquele lá bem em cima
Onda não chega ninguém!
Daquelas que já não sentem dor,
Já não quero sentir nada
Só o frio delas contra o meu calor…

Dizem-me perverso,
Olá, apresento-me,
Sou apenas um verso antes de outro qualquer…
Será que há algum problema?
Sempre cercado por balseiros,
Os homens são parvos e a natureza está louca!
Até os vinhos se atrasam:
Ora vinho de vinhos,
Ora Sumos de uva,
Ora Tintos, os meus amores!

Rápido, rápido,
A Produção já nem acompanha o meu consumo!
Mas que fazem os agricultores?
A culpa é do governo!
Ah triste país!...
Será que o álcool conserva?
Preciso de mais, de muito mais,
Se não volto mesmo a sentir…

De qualquer modo, logo tenho consulta!
Vou com o Sr. Vinho, filho do Engenheiro Baco,
Levam-me ao Dr. Alcoolismo,
Provavelmente a mesma conversa,
«Senhor, já não posso nada por si, as minhas receitas têm poderes limitados!
Aconselho-o Professor Drogas,
Ele possui de uma quantidade de sopas e chás que o poderão ajudar!»

E assim fui…
Agora tenho a cabeça à roda,
Sinto-me tonto
Mal consigo descrever a minha sala…
Nesta minha encosta perdida perto do céu!
Estou farto,
Onde andas dormitório?
Sempre desarrumado como eu…
Tenho calor…
Onde estás janela?
Abro-a, para tudo ficar mais fresco,
Paro e penso no que vou fazer…
Surge-me uma ideia,
Dou um passo em frente,
Por momentos sinto-me mais leve!
Atrás tudo fica mais pequenino
E o que está em frente aproxima-se!
Sem me mexer sinto o mundo a aproximar-se.
Com força, com mais força, com muita força!
Por momentos, oiço um estrondo, mas um estrondo vindo de dentro!
Como se o meu corpo tivesse explodido.
Foi forte a sensação…

“Mas uma coisa é certa, cheguei ao meu destino”

By: Atmaspeculom (Sr_Próprio) e inspiração final de Ulisses....

O Assato!


Tenho medo…
Ele vem ai,
E a passos largos.
Segue-me constantemente,
Esquerda, direita, esquerda...
Preciso de tempo,
DE MAIS TEMPO!
Para pensar, como fazer…
O que fazer?
Estou a ser bombardeado:
Compressão…Represam…Dispersam…HÁA…Depressão!
Quem? Quando? Que? Onde? Porque?
MAS PORQUE?
Sinto-o a aprocimar!
Socorro, estou a sentir o pânico a roer-me os ossos…
Não gosto de surpresas,
Detesto que me controlem,
NINGUÉM me impede de pensar!
Quem se atreveu a disparar nas minhas ideias!?
Pobre louco, sou livre embora condicionado
Mas LIVRE HHHHHHAAAA!
Livre de o fazer da maneira mais lírica,
Ou pior,
Da maneira mais dramática…

BANG, BANG o ponteiro dos segundos alarma-se…
Consequências?
Acção, reacção, acção, reacção…
Calculo tudo. Movimentos. Tenho calma.Muita calma…
NINGUÉM ME CENSURA!
Quem pisou o meu canteiro?
(só já faltam tres metros para ele me atingir)
Já contei, ate 2000 mais de 10 vezes…
Mas continuo calmo…
Calmo como o lago onde te vou afogar!
Estou Activo,
Melhor, rádio activo…
Consciente fisicamente e desumano em pensamento,
Já nem penso!
Apenas sei que é tarde
Já é tudo mecanizado,
Cada palavra, cada movimento
Só um Toque nos cordéis e tudo se mexe a minha vontade…
Brinco contigo, A
legra-me correr o risco, sentir o limite…
(já ta...!foste rápido! Mas longe de mais, olha a confiança, tira a pata…)
(Passo a acção!)
-Hei !?Doido conheces a lei?
(não diz-me ele)
Não? Eu também não, nem sei o seu nome próprio,
lol (risse ele)
Mas sei como se farda!
Por vezes sou como tu, vejo-a outras finjo que não!
Queres saber se a respeito?
Depende do meu estado de espírito!
Mas hoje, NÃO ...

(***)
Estou muito mais calmo agora...
Ele…
Não sei!
BY:Atmaspeculmo (SrProprio)

Plenitude




By:SrProprio

domingo, 17 de janeiro de 2010

Tudo imaginado...




BY:SrProprio



quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Caro Sebastião V

Caro Sebastião...

Parece-me que seja finalmente desta vez, que desista de tudo isto...
Não posso esperar mais, seja o que seja!
Entrego a minha desgraça ao destino...
Os meus olhos ardem-me e não me reconheço ao espelho...
Tenciono partir de novo...
Porem desta vez será bem diferente!
Porque parto sem partir pois ficarei...
Ficarei de certa forma sempre aqui perto do que sobra de Raquel á desconhecida!
Não sei o que me espera, do que fujo ou ainda do que quero encontrar, mas é o medo que me instrui estes caracteres que te mando...

Sim tenho medo...

Os teus contactos de Shaftesbury Aveneue animaram-me o coração e minaram-no de uma esperança que desvanece e que me tortura o corpo cada dia que passa...
Não te posso dizer que a tua iniciativa me tenha feito mal, porem bem não me fez!
Sei que Sir Robert Peel è muito atencioso e profissional, mas ando de tal modo mal que não tenciono saber, pois continuo com os pensamentos asfixiados por acontecimentos que não dão nem dariam dia...
De qualquer modo não tenho razões para adiar mais uma vez a minha desgraça ou tenho?
Para alem disso, esta ressaca da qual ainda desconheço o nome não me alimenta mais... nem o corpo nem a minha pobre alma despedaçada...
Tenho as ideias cansadas o corpo deformado e os valores destruídos!
Chego pouco a pouco a conclusão que prefiro encher-me de vícios em vez de deixar a minha felicidade depender de um ser pensante...
Estou num coma, sim num coma de paixão!
Sei que me pensas louco...mas acredita ando num estado segundaria onde não consigo dormir nem consigo ficar acordado!
Por um lado os meus sonhos perturbam-me por outro a realidade apavora-me
nem sei quantos dias passaram, mas vejo que a dona Lurdes envelhece, quanto a mim? Ando cada vez mais branco.
Também não tenho certezas.
Sinto que não é ficando aqui pregado á minha angustia que vou conseguir resolver este meu mal...
O que dariam por um invalido como eu?
Sebastião, o meu único consolo nisto é mesmo as doces novidades que me tens mandado...
Fico tão contente por ti, essa tua prespicacia lembra-me os tempos em que éramos, "as crianças repugnhantes e insuportaveis que o mundo tinha criado..." como dizia o padre António...

Desculpa-me a minha continua melancolia, mas é mesmo a única coisa que ainda me ajuda a escrever-te...
Pelo menos enquanto a razão não voltar...não te irei visitar...
Até la melhora a tua biblioteca!
Sabes o quanto gosto de ler perto de uma grande janela...
Não contes nada a Maria...

Um grande abraço e uma nota de dólar rasgada no meio...


Leonardo constantinoviche (sem data)

Ter_asas para poder cair mais longe



Queimei-me com o sol,
Pois levaste-me aos céus!
Não sei bem como, nem por onde,
Simplesmente estava desatento!
Sim, perdido em mim pensando em ti!

Mais uma vez,
Não consigo respirar,
Faltam-me as palavras,
Perco o fio!
Diga o que diga, nada faz sentido…
E agora?
Os meus olhos perdem-se nos teus,
O teu contacto visual torna-se um vício…
Vejo-me em ti, na mágica reflexão de um nós!

Detesto amar-te…
Mas este papel que me conhece,
Bem sabe, que “sofrer por ti não é sofrer”
É como morrer, como crescer, como sorrir, como fazer sorrir…

Ao anoitecer,
Revejo-te a sorrir em sonhos,
Onde mais uma vez te adivinho linda!
Numa paisagem, com a iluminação e enquadramento ideal…
Onde tento desenrolar o meu coração,
Seguindo-te, por entre as sombras dos teus desejos!

Mas como em qualquer réplica ou imitação...
Apenas te posso ter num desfoco de uma realidade passada,
Pois jamais poderei igualar o momento original…
Havendo sempre aquele toque pessoal,
Que desfaz este sonho, e te torna impessoal!

O poder das tuas palavras submete-me a dúvidas,
(Fico confuso)
Sabes-me tão bem,
Já escrevo o teu nome em toda a parte,
Sem dúvida, para aumentar a esperança de te ter!
Mas tenho medo…

Pois és uma droga,
A minha droga,
Droga que tento consumir com moderação,
Mas que na verdade não controlo, pois consumo-te até à exaltação.

Fazes-me sentir coisas diferentes,
Entro no mundo que está depois do mundo,
Esqueço tudo!
Nunca fui tão longe,
Nunca demorei tanto a voltar.
E com um puf
Sinto um calor e um frio
Um delírio e sim, agora um suspiro.

Entre versos e contra-versos,
Entre tempos e contratempos,
Faço o que posso…
Tentando marcar a distância…
E, alinhá-la em compensações
Mas na verdade já não posso
E hoje,
Estou prestes a desistir…
Já tens tudo!

És simplesmente
Demasiado irreal para seres real,
Demasiado grande para eu estar à tua altura…
Sensivelmente insensível,
Mas o depois está no antes
E este é o meu grito de amor neste teu campo de batalha…

Batalha,
Na qual fui Abandonado, Amputado, Alvejado…
Por compromissos e imprevistos!
Na qual tive feridas remendadas por compensações e justificações…
Agora sangro …
Sangro, a sorrir para a minha morte.
Olhando para este vermelho que derrama do meu peito.
Sim, este meu sangue causado por ti…

É verdade, menti-te e quero-te!
Mas quero-te, não como quem quer,
Mas como quem não quer.
De qualquer modo já é tarde!
Pois já sinto a terra que me cobre os pés.

Nenhuma paixão me atrai…
Mas contigo é simplesmente diferente,
Vou por isso escrever,
Não para te ter…
Mas para não te esquecer!
Pois quero-te em memória, em papel,
Para recordar este sonho
Que foi conhecer-te…

Não sou nenhum herói
Apenas um solitário a quem perturbaste a solidão.




By: Sr_Próprio

Sem nome...





By:SrProprio

Desculpa-me...



Pela minha incompreensão
Pela minha impaciência.
Mas não, posso esperar mais,
Os teus nãos, são cada vez mais sonoros e acentuam
Estas tuas verdades invertidas,
Que pressinto como mentiras.

De qualquer modo, já não tenho mais tinta
E as palavras já me falham…
Gastei-as ambas a tentar entender-te!

Temos tudo mas não conseguimos obter nada,
Ambos teimosos e mal formados,
Eu argumentador e tu nem uma palavra
Cão e gato? Policia ladrão? Toque e foge?

Não sei ao que estamos a jogar,
Mas se tivesse as regras seria muito mais fácil.
Digo-te tudo o que sinto,
E estas verdades corroem-me
Pela ausência das tuas palavras que não me consegues dizer.

Bem sei que sou dos que paira no céu
Perdido em nuvens de pensamentos!
E que tu, és das que se atam a terra
e se prendem a realidade.

Mas de qualquer modo a lei do tempo entrou em acção,
E hoje já nem palavras, apenas troca de olhares,
Ate por fim,
Desaparecer e me tornar apenas um ilusão

Que triste destino, e tudo por causa do medo,
Do medo de te amachucar…
Do medo de não estar a altura,
De sofrer talvez também,
De amar sem ser amado
Mas em fim
Sou mesmo assim,
Procuro sempre o que não posso encontrar!

As regras atrofiam o verdadeiro sentimento
E a pura expressão da natureza
Cortando os ramos supérfluos,
Fixando limites razoáveis ou convenientes…


By: Sr_Próprio

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O futuro é apenas para os que vivem...




By:SrProprio