quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Avarias outonais




Domingo, acorda o caçador dos 2 coelhos
Destrunfado pela inexistência
Acompanhado pela alucinação de vivencia certa!

Capitão num pobre podre porto, partindo portanto do seu navio
Mentiroso instruído que merece inclinação de todos os que não jogam
De todos os que não conhecem o risco de arriscar.

Deste rumo, faço um grande muro,
Inversão de sílabas com duplo sentido
Ninguém olha para a sombra pensando que por esta não ter relevo é irrelevante

No entanto é coordenada por pensamentos,
Pensamentos geridos por pausas…
Pausas reflectivas de referencia a outras reflexões
Pautadas por regras estabelecidas por leis
Obedecidas pelo seu coordenador…

E ele diz-lhe:
Tu que tomas o amor por profissão
Que do teu corpo fazes instrumento de trabalho
Sabias que...
“Muitos caminhos levam o homem ao topo da montanha”?
E com um ligeiro sorriso ela responde-lhe:
É de certo por isso que somos o que escolhemos …

Incomodado com a resposta
Plantou linhas para esticar arco-íris
Sonhos loucos para endireitar o pensamento moral

E, ao entrar no comboio
Vê um jovem ladrão
Limpando tudo o que não estava no seu devido local

E diz-lhe:
Tu, que tomas as coisas dos outros por tuas
Que fazes dos teus tempos livres os bolsos ocupados dos outros
Sabias que...
“Muitos caminhos levam o homem ao topo da montanha”?
E com um ligeiro sorriso ele responde-lhe:
Prefiro viver de tudo o que não é meu
Do que existir das contas feitas as minhas coisas

De campos de batalha tentou fazer campos de milho,
Mas já estava tudo perdido
Mil minas á milha…

O que fazer quando temos enxadas que não cavam?
Canetas que não escrevem?
Pessoas que não ouvem?

E, ao virar da esquina,
Apertou a mão do velho louco
Que nos meteu há longo tempo
Numa grande velha garrafa…
Eremita social baseado em dormidas pendulares!

E ele diz-lhe:
Tu, que és dono do nada e possuidor de tudo,
Que tremes de fome e que fazes da esmola o teu ganha-pão
Sabias que...
“Muitos caminhos levam o homem ao topo da montanha?”
E com um ligeiro sorriso olhando pela garrafa responde-lhe:
Prefiro viver existindo “Partilhando o que não há com os que não tem”
Do que preso pela paranóia de liberdades condicionadas…

As palavras do velho homem pareceram-lhe de repente mais transparentes!
Ou seriam apenas ideias desarrumadas depositadas ao frio,
Como uma arvore grande que escondia florestas?
Para ser finalmente vista em momentos mais oportunos…

Estava provavelmente cercado pela loucura!
Já nem sabia,
Seria da fome?
Estaria ele a morrer aos poucos?
Ou eram simplesmente as manias?

Manias, medidas minuciosamente, mediante momentos de morfina moderada, mostrando marcações, movimentos miraculosamente misteriosos, nomes de modernas pessoas mencionados nestes momentos…

(…Algum tempo passou…)

Tock, tock , tock

Olá paranóia a liberdade bateu a porta
Paralelismo, de notas indicadas por dicas
Perfil estatal, regulamentos gasosos numa liquidação do tipo sólido
Recomeço a ouvi-las as palavras da consciência
O som de vivencias passadas que alimentam as minha insónias
Furacões em ti, tornados em mim…

Vá…
Ao som dor,
Adormeçamos…

By:Atmaspeculm (Sr.Proprio)

1 comentário:

Anónimo disse...

gosto das cenas q escrves, tns talento (;

tas d parabns sr..

Muah*